Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2007

Crítica a SUPER PIG #1-3

Tomei a liberdade de transcrever aqui a excelente crítica que João Machado fez no fórum da Kingpin, sobre os números já publicados do Pig: " Antes de mais, é necessário notar que não escrevo esta crítica a pedido. É verdade que, conhecendo o Mário, senti desde o início que a ambição que ele teve e tem era notável e disse-lho. Mas não comprei nenhum livro dele. Recentemente apercebi-me que o "apoio moral" é insuficiente e até mesmo hipócrita em projectos que têm dificuldade em lucrar, e além do mais reparei que ninguém tinha feito uma crítica extensa ao SUPER PIG, o que só deu razão aos argumentos de injustiça do Mário. Esta recensão é o meu modo de fazer essa dupla justiça. Na introdução do David Soares ao SUPER PIG #1 são trazidos à liça os nomes de Ayn Rand e George Gissing, e involuntariamente dá-se o mote a uma tentativa de intelectualização, mesmo que o todo da introdução verse sobre a experiência da criação, lembrando-nos do momento áureo em que a história do pr

Pobre País o nosso...

"O abaixamento dos mínimos critérios de qualidade, vindo «de cima», é um poderoso factor de popularidade e sucesso.No fundo, ficamos todos mais iguais, não é? E não é esta «igualdade» o nome que se dá à inveja ressentida, que tão profundamente enche a nossa sociedade?" José Pacheco Pereira in "O Paradoxo do Ornitorrinco"

A Última História do OmniMaldicente

Há alguns meses, fui convidado a colaborar com a edição comemorativa dum (para alguns) saudoso fanzine da nossa praça. O resultado é as duas páginas que poderão ver a seguir, uma paródia "carinhosa" ao editor do fanzine em causa, que muitos reconhecerão facilmente. Dado o atraso com que a edição já se encontra face à data prevista de lançamento, e perante as minhas sérias dúvidas que alguma vez veja a luz do dia, decidi então compartilhar convosco esta singela aventura, escrita e legendada por mim e ilustrada pelo meu habitual colaborador Carlos Pedro. Cliquem nas imagens para ampliar e divirtam-se.

Inane Idade

Estou numa fase estranha. Incómoda. Tão depressa tenho rasgos súbitos de criatividade e concebo uma história inteira em poucos minutos, passando-a de imediato ao papel (que é, como quem diz, para o Word), como passo horas seguidas a vegetar com vontade de tudo menos de escrever ou criar o que quer que seja. Minto. Também não tenho qualquer vontade de fazer qualquer outra coisa que seja. Será depressão?, pensam os especialistas… Não sei, talvez… Ou desânimo puro e simples. Um desalento alienante que parece agravar-se com a idade e com a consciencialização crescente que o que me rodeia pouco ou nada evolui. Pior, sinto que muito passa rapidamente da estagnação ao retrocesso, e das várias coisas que me vêm à mente, vislumbro à cabeça a incapacidade crítica e analítica de esmagadora maioria dos fugazes habitantes do planeta Terra e, muito em particular, deste cantinho à beira-mar plantado que muitos alcunhariam patrioticamente de “nosso”. A facilidade com que se apregoa a genialidade ou a